Fascíola Hepática e o Câncer


COMBATA FASCIOLÍASES E MATA O CÂNCER NO HOMEM



Professor Jaime Brüning
Cura Natural do Câncer - matar a Fascíola hepática e Fascíola Buski



Fascíola hepática



Câncer
O que colabora para que a doença se estabeleça: parte emocional, fármacos em excesso, agrotóxicos, porque abaixam a imunidade. Produtos que têm álcool isopropílico: xampus, cosméticos, açúcar branco, café descafeinado, refrigerantes... cria uma situação no fígado que permite a entrada da Fascíola Hepática.



Cura: eliminar a Fascíola Hepática primeiro = argila + cipó mil homens. Chá de quina (10 dias). Cebola + alho + mel (em 20 dias). Chá Gervão (20 dias) Cipó Mil Homens (12 dias). Carqueja (20 dias), Carobinha do Campo (23 dias). Losna (12 dias) Pitanga (25 dias). Assim que eliminar a Fascíola as células cancerosas vão caindo, diminuindo, em cerca de dois ou três meses está curado. Depois disso: Tanchagem, Salsaparrilha, Calêndula. Evite os produtos animais.



A fasciolíase, também chamada de fasciolíase, é uma doença causada pelo parasita Fascíola hepática e, certas vezes, pela Fascíola gigântica. São parasitas dos canais biliares de bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equinos e, raramente, do homem, sendo mais comum nos ruminantes.



Os parasitas presentes nos canais biliares irão lançar os ovos pela bile que irão ser eliminados juntos com as fezes. Quando em ambiente aquático irão dar origem aos miracídios dentro de 9 a 25 dias, estes nadam livremente na água até encontrar um caramujo de água doce, pertencente ao gênero Lymnaea, penetrando nestes, alojando-se nos seus tecidos passando para a forma de esporocistos, onde em seu interior, formam-se as rédias que se multiplicando de forma assexuada neste hospedeiro intermediário.



Dentro das rédias são formadas as cercarias que irão deixar o hospedeiro intermediário, ficando aderidas à superfície das plantas aquáticas, passando a receber o nome de metacercária, que serão ingeridas pelos herbívoros quando este alimentar-se das plantas. Quando se trata do homem, o vegetal ingerido é o agrião. No trato digestivo as metacercárias irão perfurar a mucosa intestinal, alcançando o fígado, permanecendo em seu parênquima por cerca de dois meses. Após esse tempo, irão alojar-se nos canais biliares, local onde irão atingir a maturidade sexual, reproduzindo-se assexuadamente, iniciando novamente o ciclo.



O curso da doença nos ruminantes pode ser agudo ou crônico, sendo que a fasciolíase crônica é mais comum. A aguda consiste, basicamente, em uma hepatite traumática gerada pela migração simultânea de um grande número de parasitas. A partir de seis semanas após a infecção as manifestações clínicas se tornam mais evidentes, com anorexia e dor abdominal ao toque. Em casos crônicos, são poucos os sinais clínicos, quando há. Existem características que aparentemente são constantes, como perda de apetite e palidez das mucosas; edemas submandibulares e do úbere podem ser observados ocasionalmente. Icterícia praticamente não é observada no animal vivo. Pode ocorrer queda na produção de lã em ovinos, sem aparentes sintomas da fasciolíase. Ocorrem também alterações nas proteínas séricas, nas células sanguíneas, com o aparecimento de uma anemia normocítica normocrômica.



Já nos humanos, como são hospedeiros acidentais, a carga parasitária é bem menor e, consequentemente, as lesões também.



No homem, o diagnóstico desta doença só pode ser feito três meses depois de ocorrida a infecção, pois é quando os ovos começarão a ser eliminados nas fezes, sendo visualizados através de técnicas de microscopia. Como este diagnóstico não é conclusivo, recomenda-se o teste de ELISA, imunofluorescência e reação de fixação de complemento. Pode também ser feita a técnica de intradermorreação através da inoculação de antígenos. Podem ser realizados exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Nos animais também é feito exame de fezes e ELISA.



O tratamento é feito com a administração do triclabendazol. Para o homem, a profilaxia é feita evitando-se o consumo de agrião cru, principalmente quando são irrigados por água de rio, ou adubados com estrumes. Quanto ao controle e profilaxia nos animais, os que estiverem infectados devem ser tratados, evitando, na medida do possível, que defequem perto da água. Também deve ser feito um controle da população de caramujos Lymnaea, utilizando-se mulusquicidas, além da drenagem das pastagens alagadas.




A Fasciolíase é uma enfermidade parasitária que atinge uma grande quantidade de animais, principalmente ruminantes, e ocasionalmente o homem, caracterizando, portanto uma zoonose de caráter crescente em todo o mundo. É causada pelo trematode Fascíola hepática e é estimado que mais de 250 milhões de ovinos e caprinos do mundo pastoreiem em áreas onde o parasita esta presente, produzindo perdas anuais de mais de U$ 3 bilhões. Sua presença é comum no Brasil, ocorrendo em algumas áreas específicas no RS (estado de maior ocorrência no país), SC, PR, SP, MG, MS, MT. Aqui é popularmente conhecida como Baratinha-do-fígado.



Ciclo biológico
A Fascíola adulta mede de 20 a 50 mm de comprimento e de 6 a 12 mm de largura e se aloja nos canais biliares (fígado) do hospedeiro definitivo (ovino ou caprino). Para completar seu ciclo biológico, a F. hepática necessita de um hospedeiro intermediário. Este é um caramujo do gênero Lymnaea, onde no Brasil há três representantes: Lymnaea columella, L. viatrix e L. cubensis. Assim, no hospedeiro intermediário, há a produção de cercárias e dentro do hospedeiro definitivo, os ovos que são liberados pelas fezes. 



Cada parasita pode produzir cerca de 20.000 ovos por dia e dentro do ovo se desenrola um organismo móvel, que após eclodir em uma semana, irá penetrar em um caramujo. Para que seja bem sucedido, isto deve ocorrer em cerca de 3 horas. Dentro deste irá evoluir para uma forma chamada de esporocisto, depois rédia e então cercária. As cercárias liberadas se fixam no pasto e se transformam em formas infectantes, em um período mínimo de uma a duas semanas, chamadas de metacercárias. Ao serem ingerias com o pasto pelos ruminantes, chegam até o intestino e se transformam em Fascíolas jovens. Posteriormente elas atravessam a parede intestinal e migram até o fígado, onde finalmente perfuram a cápsula hepática e migram através do tecido hepático fazendo túneis no parênquima, para os ductos biliares. Neste local ocorre então a postura de ovos e é completado seu ciclo. Ao todo, leva-se 18 semanas em média a duração do ciclo evolutivo.



O ciclo evolutivo pode ser mais bem visualizado no esquema a seguir:



Epidemiologia
A produção de metacercárias depende da influência de 3 fatores que são: habitat adequado para a sobrevivência dos caramujos, temperatura e umidade do ambiente.



Os locais adequados para os caramujos são lugares de água pouco profunda e paradas, principalmente várzeas onde contenha barro, já que a Lymnaea vive e reproduz em margens de valas e pequenos lagos. Após chuvas pesadas, o pisoteio dos animais forma marcas de casco, além de sulcos de rodas e pode ocorrer a formação de poças de água temporárias.



A temperatura ideal para os caramujos deve ser de 10°C entre o dia e a noite, sendo que em condições onde o frio permaneça por muito tempo, tanto o caramujo quanto o estádio intermediário da F. hepática, podem cessar suas atividades metabólicas sobrevivendo vários meses, reaparecendo quando as condições forem mais favoráveis. Abaixo de 5°C toda a atividade é cessada e acima de 15°C é que ocorre plena atividade de multiplicação. O ambiente no inverno, portanto, atua conservando os estágios evolutivos, ocorrendo baixa contaminação.



Sinais clínicos e lesões
A presença de poucos parasitas nos ductos biliares não provoca manifestações importantes, porém infestações massivas são particularmente graves em animais jovens, podendo inclusive causar alta mortalidade devido aos danos hepáticos ou por invasões secundárias por bactérias (Clostridium). Os principais sinais clínicos são anemia, debilidade, edema submandibular e abdominal e perda gradual de peso.



À necropsia pode-se observar, dependendo do número de parasitas e do tempo de infecção, marcas de perfuração hepática, inflamação e focos hemorrágicos que mostram um quadro de hepatite aguda em manifestações recentes. Também há cicatrizes que distorcem o órgão pela presença de tecido fibroso produzido.



Diagnóstico
O diagnóstico é possível cerca de três meses após a infecção inicial, quando os ovos começam a ser excretados nas fezes e são visíveis em amostras fecais com ajuda de microscópio óptico em exames coproparasitológicos. Baseia-se também na observação dos sinais clínicos, período sazonal, tipo do clima e condições ambientes onde se encontra a presença dos caramujos.



Tratamento
Para um controle eficiente da fasciolíase é necessário o uso de fasciolicidas que sejam fáceis de aplicar, não deixem resíduos na carne e leite e que sejam altamente eficazes contra formas adultas e imaturas de F. hepática. Porém um produto deste nem sempre é encontrado e por isso a freqüência das medicações dependerá da eficiência do fasciolicida e do grau de exposição dos animais às áreas altamente contaminadas.



Na maioria das vezes o tratamento da fasciolose se dá por medicamentos como albendazole, closantel, rafoxanida e principalmente triclabendazole, embora já existam casos de resistência a esses medicamentos em determinadas regiões do mundo. A maioria destes tem um longo período de restrição antes do abate ou ordenha. É importante lembrar a época do ano que se dará o tratamento, podendo ser um ótimo aliado epidemiológico quando se pensa num quadro profilático de infestação, baseado na época de chuvas. O pique da produção de metacercárias ocorre durante o verão/outono e o tratamento em maio, com um medicamento efetivo contra estádios iniciais de desenvolvimento da Fasciola, controla bem os casos clínicos, podendo reduz a contaminação das pastagens por ovos e formas agudas, que é o que se busca.



Atualmente há o desenvolvimento de outros medicamentos com diferentes princípios ativos do que os Bemzimidazóis, vacinas e estudos moleculares do parasita visando conhecer os mecanismos de resistência.



Controle
Medidas de controle devem ser tomadas para diminuir a prevalência da Fascíola. Pelo alto poder biótico dos moluscos hospedeiros, sua erradicação é praticamente impossível. O meio mais eficiente para a redução das populações de moluscos é a drenagem do campo em áreas críticas, que, no entanto, nem sempre é possível devido à extensão das áreas contaminadas (ex: áreas de plantio de arroz no RS) e mesmo porque, em alguns casos, essas áreas consistem nos próprios canais de irrigação da lavoura.



As medidas de controle dos moluscos também são difíceis de serem aplicadas em áreas úmidas e de banhado. A rotação de pastagens é uma boa opção, porém a rotação de diferentes espécies como ovinos e bovinos não apresenta bons resultados, pois a F. hepática não é um parasita espécie-específico, infestando ambos os hospedeiros. Resta então o controle químico através da aplicação de produtos sistêmicos.



Desse modo, para a diminuição dos casos de fasciolose o melhor método seria o monitoramento da infecção no rebanho, tendo-se atenção àqueles animais anêmicos e com suspeita da doença, tratando-se estes casos. Assim diminui-se a chance de resistência por parte do parasita, mantendo uma população em refugia. 



Quando possível, deve-se impedir que animais pastem em áreas de várzeas e introduzir inimigos naturais do caramujo como patos, marrecos e peixes, que pode ser uma estratégia viável no controle desta zoonose.




TRATAMENTO NO HOMEM
Resumo
A fasciolíase é uma parasitose que infesta os animais herbívoros e ocasiona infecção humana após ingestão de água ou plantas contaminadas.



Os autores descrevem quatro casos clínicos de doentes provenientes da República de Cabo Verde, que se apresentaram com febre de evolução prolongada, emagrecimento, hepatomegalia dolorosa, anemia, hipereosinofilia, velocidade de sedimentação (VS) superior a 100, hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia e elevação da fosfatase alcalina e da gamaglutamiltranspeptidase (?-GT). O exame das fezes revelou ovos de Fasciola sp e a serologia foi positiva. A tomografia abdominal computorizada (TAC) revelava hepatomegalia com múltiplas lesões focais hipocaptantes, de localização periférica e de aspecto ramificado.



Optou-se pela terapêutica com triclabendazol, fármaco aprovado apenas para uso veterinário, mas já utilizado em seres humanos, com sucesso e sem efeitos colaterais significativos, na Europa e América Latina. 



A melhoria clínica,laboratorial, imagiológica e a boa tolerância terapêutica, fazem deste fármaco o tratamento de escolha na fasciolíase hepática humana, perante a já comprovada pouca eficácia terapêutica e a existência de múltiplos efeitos colaterais dos fármacos anteriormente utilizados no tratamento esta doença, como o bitionol, emetine, albendazole e praziquantel.