Reencarnação - Uma realidade na fé e na ciência
Reencarnação dentro da Fé Judaica
Infelizmente a religião Cristã Pegou o livro JUDAICO, escrito e apresentado pelos judeus, fez modificações inclinando suas mensagens para uma fé ocidental para justificar seus pensamentos. Ainda hoje, segundo pesquisas, a cada 3 anos surge nos registros brasileiros de crenças de duas a três igrejas evangélicas com denominação diferente e ensino diferente. Cada vez mais se distanciando dos ensinamentos Judaicos ensinados pelo Cristo que era Judeu.
A Bíblia (Tanach) com seus 24 livros foi escrita em Hebraico pelos Judeus, através de seus livros, eles contaram suas histórias, sua fé, suas guerras e suas conquistas. A Bíblia lá no fundo, em hebraico fala a respeito da reencarnação, mas a palavra reencarnação não é uma palavra hebraica, ela foi criada em 1857 por Allan Kardec, no Judaísmo a palavra é (Guilgul Neshamot) , ou seja, transmigração da alma, que tem o mesmo sentido. Sendo os judeus reencarnacionistas, nas entrelinhas da Bíblia (Tanach) são ensinados o (Guilgul Neshamot).
Jesus nasceu judeu, viveu judeu, ensinou a TORA, conhecia perfeitamente o Mitzvá (613 mandamentos). Foi considerado Rabino por muitos. Veja em João 9:2 como Jesus é chamado pelos apóstolos de Rabi, ou seja, Rabino.
1) Como Jesus pode não ter ensinado o Guilgul Neshamot se todo rabino ensina isso perante as escrituras Hebraicas?
Embora o novo testamento fale a respeito do povo judeu, ele somente não é aceito pelos Judeus devido a manipulação que eles tiveram. Suas mensagens originais perante o Hebraico têm muitas diferenças das cristã. Por exemplo:
No sermão do monte não existe a palavra “ Bem aventurados “ como está na maioria das Bíblias. Em hebraico não é O espírito Santo e sim UM espírito santo. E assim entre muitas das passagens.
No principio do cristianismo, o apocalipse foi retirado da Bíblia por 400 anos e depois revisto pela igreja católica e recolocado. Aqui é visto que a manipulação humana está frente as escrituras. Assim foi a decisão feita por homens quando separou os 4 evangelhos hoje conhecido dos 60 existentes naquela época.
O Guilgul Neshamot (transmigração da alma ou reencarnação) era tão ensinada que até os apóstolos queriam saber da origem da cegueira de uma homem que assim nasceu. Veja em João 9:2
"Quando ele ia passando, viu um homem que era cego de nascença. Os discípulos perguntaram: Rabi, quem pecou, para este homem nascer cego, foi ele ou seus pais?' Jesus respondeu: 'Nem ele nem seus pais, mas isso aconteceu para que as obras de Deus se manifestem nele'". Como um cego de nascença poderia ter pecado? Se a cegueira fosse "castigo de Deus" pelo pecado daquele homem, onde estaria seu pecado, pois era cego desde quando veio ao mundo. Assim, somente poderia ter cometido suas faltas em existências anteriores, fato em que os discípulos acreditavam, pois só assim justificaríamos a pergunta deles a Jesus: "Quem pecou, para este homem ter nascido cego, foi ele ou seus pais?". Diante do princípio "a cada um segundo suas obras" (Mateus 16, 27), no dizer do Mestre, ninguém paga pelo erro do outro, ficando a responsabilidade dos atos atribuída às próprias pessoas que os praticam.
Se os discípulos levantaram essa questão foi porque tinham conhecimento Judaico também sobre as leis do Guilgul Neshamot (vidas passadas). Ninguém pergunta sobre H2O para um professor de química sem nunca ter aprendido alguma coisa sobre.
A resposta de Jesus: Nem ele nem seus pais, mas isso aconteceu para que as obras de Deus se manifestem nele, poderá ser explicada da seguinte forma: diante de tanta ignorância e atraso espiritual daquele povo, havia a necessidade de Jesus fazer alguns "milagres", como os fez, no sentido de despertar as criaturas para as verdades do Pai. Assim, juntamente com Jesus, encarnaram vários outros espíritos que vieram com a tarefa de auxiliá-lo, em sua missão e este homem cego era um deles. Os que escolheu como apóstolos largaram tudo para seguí-lo, atendendo ao seu chamado, que funcionou como lembrete do compromisso que assumiram, quando estavam no plano espiritual.
Infelizmente nós ocidentais herdamos uma mudança do conceito Guilgul Neshamot feito por Justiniano sob influencia de sua esposa Teodora no ano de 543, sofrendo assim o cristianismo e a Bíblia, uma revisão extraordinária, o mesmo feito na Vulgata (tradução da Bíblia para o latin)
Hb 9, 27 "é necessário ao homem morrer uma só vez, e logo em seguida vem o juízo"
Mesmo essa passagem no evangelho, dentro dos ensinamentos Judaicos ensinados por Jesus, estão de acordo com as leis do Guilgul Neshamot ( transmigração da alma ou reencarnação para nós ocidentais ) ensinado por todos os Rabinos, e mais uma vez aqui, lembre-se que Jesus foi um rabino até perante seus apóstolos, como é mostrado em João 9:2 sendo chamado de Rabi. Segundo os ensinamentos JUDAICOS, morre-se realmente uma única vez e logo após vem-se o juízo, o é com o juízo após a morte que se fará a justiça, não tendo o espírito comprido com todas as suas responsabilidades e nem quitado suas dívidas, este deverá voltar a reencarnar.
Aqui está outra passagem que embora em nossas Bíblias traduzidas não é exatamente como está em hebraico, mas dá para se ter uma idéia dentro das leias do Guilgul Neshamot.
“O Espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai”, é uma passagem que se pode entender pelo Espírito de Deus que dá a vida a quem quer, ou pela alma do homem. Nesta última acepção, a seqüência: “mas não sabes de onde vem nem para onde vai”, significa que não se sabe o que foi nem o que será o Espírito. Se, pelo contrário, o Espírito, ou alma, fosse criado com o corpo, saberíamos de onde ele vem, pois conheceríamos o seu começo. Em todo caso, esta passagem é a consagração do principio da preexistência da alma, e por conseguinte da pluralidade das existências.
Salmo 23 direto do Hebraico
“ Adonai é meu pasto, não me faltará. Em verdes pastagens me fará descansar. Para a tranqüilidade das águas me conduzirá. Fará meu espírito voltar ou retornar, e me guiará por caminhos justos, por causa de Seu nome. Ainda que eu caminhe pelo vale da morte, não temerei nenhum mal, pois Tu estarás comigo. Teu bastão e teu cajado me confortarão. Diante de mim prepararás uma mesa, na presença dos meus provocadores. Tu ungirá a minha cabeça com óleo; minha taça transbordará. Certamente, bondade e benevolência me seguirão, todos os dias da minhas vidas. E voltarei na casa de Adonai por longos anos.”
Veja estas passagens:
Salmo 19:7, em Hebraico transliterado: "Torát Iavéh temimáh mshibat nefésh. 'edut Iavéh neemanoáh machkimat péti".
Tradução: "O ensinamento de Deus é perfeito, FAZ O ESPÍRITO VOLTAR. O testemunho de Deus é verdadeiro, transforma o simples em sábio."
No entanto, a tradução feita pelas seguintes bíblias alteram o sentido original da reencarnação
"A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma." - Bíblia Protestante da SBB (Sociedade Bíblica do Brasil)
"A lei do Senhor é sem defeito, ela conforta a alma." - Bíblia Mensagem de Deus (Edições Loyola)
"A lei de Javé é perfeita, faz a vida voltar." - Bíblia de Jerusalém (Edições Paulinas): - Aqui o termo é substituído por um outro que induz ao dogma da ressurreição.
Reencarnação na ciência
Como explicar sem a reencarnação?
Mais de 45,000 crianças entre 3 a 5 anos de idade catalogadas no mundo que lembram de ter vivido uma vida passada. Essas crianças dão referências a famílias, lugares, nomes que quando investigadas, realmente se confirmam.Crianças que sem mais nem menos alem de lembrarem de uma vida passada, falam e recordam-se do idioma anterior. Imagine você ter uma filho que de uma hora para outra se diz ter sido chinês e começa a lembrar de algumas frase e escrita. Algumas até voltam a falar com naturalidade o idioma anterior.TVP – terapia de vidas passadas agora sendo provado pela AMEBRASIL (associação médica espírita brasileira) onde mostra através do mapeamento cerebral através da ressonância magnética que pessoas que estão em estado hipnótico trazem da área da memória os relatos e não da imaginação como se supunha. O mesmo sistema que comprovou ser a acumputura uma realidade perante a medicina.EQM (experiência quase morte ) relatado por pessoas que se vêem mortas e descrevem os médicos tentando reanimar seu corpo, descrevem também cenas fora da sala cirúrgica.
____________
גלגול נשמות (Gilgul Neshamot) Reencarnação na bíblia hebraico
O que a bíblia ensina no conceito de "Gilgul Neshamot" ou "Guilgul Neshamot" e porque os papas retiraram da bíblia?
Nos livros supostamente inspirados a Moisés que deram início a bíblia ensinava que era preciso nascer de novo (fato inclusive confirmado pelas palavras de Jesus Cristo) mas este ensinamento foi proibido pelos papas e pelos imperadores de Roma.
Porque? Que autoridade tinham um imperador romano e um papa de excluir partes da bíblia?
Atualizar:
Segundo uma resposta de um judeu:
"Antes de tudo, a minha religião é minha origem, eu sou Judeu, de pai e mãe!
Agora a sua pergunta: - Sim o Judaísmo acredita no conceito de Guilgul, que traduzido no literal é "Roda das almas".
Este termo se tornou popular por reencarnação, a partir de Alan Kardec.
Para você ter uma prova de que todo o Judaísmo é de fato reencarnacionista (ou segue o GUILGUL)eu lhe recomendo ir até uma livraria Judaica e pedir para folhear alguns sidurim (Livros de orações) traduzidos em português, sejam eles da linha Sefaradi, Askenazi, Chassídica, Chabad, etc.
Todo e qualquer sidur Judaíco, desde a confecção dos primeiros contém um trecho na liturgia das preces noturnas que traduzido possuem os seguintes dizeres:
"...peço neste momento perdão por erros cometidos nesta vida, ou EM VIDAS PASSADAS....."
É só ir até uma livraria Judaica e a sua dúvida acaba!"
A REENCARNAÇÃO NO JUDAÍSMO
Não é possível entender a Cabalá sem acreditar na eternidade da alma e suas reencarnações
(Rabi Arieh Kaplan)
Com o nome de Transmigração de Almas (em hebraico Guilgul Neshamot), todos os praticantes do judaísmo, especialmente as correntes ortodoxas - como o hassidismo (aqueles caras que andam de casacos e chapéus pretos) - e cabalistas acreditam que, após a morte, a Alma reencarna numa nova forma física. O conceito da reencarnação consta nos livros Sefer-Há-Bahir (Livro da Iluminação) e no Zôhar (Livro do Esplendor). Ambos atribuem grande importância à doutrina da Reencarnação, usada para explicar que os justos sofrem porque pecaram em uma vida anterior. Nele, o renascimento é comparado a uma vinha que deve ser replantada para que possa produzir boas uvas.
A "Transmigração" emprestou um significado novo a muitos aspectos da vida do povo judeu, pois o marido morto voltava literalmente à vida no filho nascido de sua mulher e seu irmão, num casamento por Levirato. A morte de crianças pequenas era menos trágica, pois elas estariam sendo punidas por pecados anteriores e renasceriam para uma vida nova. Pessoas malvadas eram felizes neste mundo por terem praticado o bem em alguma existência prévia. Prosélitos do judaísmo eram almas judaicas que se haviam encarnado em corpos gentios ou pagãos. Ela também permitia o aperfeiçoamento gradual do indivíduo através de vidas diferentes.
O Zôhar afirma ainda que a redenção do mundo acontecerá quando cada indivíduo, através de "Transmigração das Almas" (Reencarnações), completar sua missão de unificação. Ele nos diz que o termo bíblico "gerações" pode muito bem ser substituído por "encarnações".
Baseado nestes conceitos, os cabalistas desenvolveram a sua própria interpretação sobre a aliança que Deus fez com Abraão e sua semente. Deus disse: "Estabelecerei o meu concerto entre mim e ti, e a tua semente depois de ti, nas suas gerações, por concerto perpétuo. Acreditavam que Deus havia feito esta aliança com a semente de Abraão não apenas por uma vida, mas por milhares de encarnações".
Para os que não acreditam na visão da Cabala, o Antigo Testamento apresenta várias referências sobre a Reencarnação, como por exemplo no Gênesis (Bereshit) , numa tradução fiel ao hebraico: Quanto a ti, em paz irás para os teus pais, serás sepultado numa velhice feliz. É na quarta geração que eles voltarão para cá, porque até lá a falta(ou erro, ou delito) dos amorreus não terá sido pago
(Gênesis 15:15-16)
Isso é o cumprimento da Lei do Karma e da reencarnação, como já havia falado Deus no livro de Êxodo: Não te prostrarás diante deles e não o servirás porque Eu, Iahvéh teu Deus, sou um Deus zeloso, que visito a culpa dos pais sobre os filhos, na terceira e quarta geração dos que me odeiam, mas que também ajo, com benevolência ou misericórdia por milhares de (infinitas) gerações(encarnações) , sobre os que me amam e guardam os meus mandamentos
(Êxodo 20:5-6)
Esta é uma tradução fiel ao hebraico, infelizmente não encontrada em algumas Bíblias, que traduzem erroneamente él kaná (Deus zeloso) por Deus ciumento e tornam o Velho Testamento objeto de incompreensão e chacota. Mas isso não é o pior. Vejam a tradução da mesma passagem feita pela Bíblia João Ferreira de Almeida: Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos
Todas as bíblias trocaram NA terceira geração... por ATÉ a terceira geração..., o que dá a falsa idéia de que Deus pune o mal dos pais nos filhos e netos, quando na verdade são os pais que reencarnam como netos, para pagar o que devem até o último ceitil. Óbvio que isso dos bisnetos não é uma regra (Até porque os pais geralmente estão vivos para serem avós). É antes de tudo um modo de dizer que o espírito vai ser recebido na mesma família, o que acontece com muita freqüência (dependendo, claro, da missão de vida de cada um). Famílias são núcleos problemáticos justamente porque é nelas que você vai pagar seus débitos com o passado, com pessoas que você prejudicou, enganou, matou. Pois se estes viessem como amigos, seria fácil evitá-los, e você nunca se harmonizaria com eles. É por isso que inimigos costumam vir na mesma família, e por isso Jesus deu tanta atenção ao irmão neste versículo: Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo. e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno. Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar (forma de agradecimento a Deus) , e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.
(Mateus 5:22-24)
Os atuais Rabinos também sabem muito sobre os tempos atuais e a situação dessa nossa geração. O Rabi Shamai Ende escreveu, na revista Chabad News de Dez 98: "O conceito de Guilgul (reencarnação) é originado no judaísmo, sendo que uma alma deve voltar várias vezes até cumprir todas as leis da Torah. Na verdade, cada alma tem dois tipos de missões nesse mundo. A primeira é a missão geral de cumprir todas as mitsvot da Torah. Além disso, cada alma tem uma missão específica. Caso não tenha cumprido a sua, a Alma deve retornar a este mundo para preencher tal lacuna. Somente pessoas especiais sabem exatamente qual é sua missão de vida.
Existem também encarnações punitivas para reparar alguma falha cometida numa vida anterior. Neste caso, a alma pode reencarnar até mesmo no corpo de um não-judeu, de animal ou planta.
Atualmente é um pouco diferente, por estarmos vivendo na última geração do exílio e na primeira da gueulá (redenção), conforme já anunciado pelo Rebe. Maimônides escreve Leis de Techuvá (Retorno ao Judaísmo) onde a Torah prometeu, no final do exílio, que o povo fará Techuvá e imediatamente será redimido. Assim, as almas dessa geração, que vivenciarão a futura redenção, não mais passarão por reencarnações, devendo retificar o quanto antes tudo o que deve ser feito para aproximar a vinda de Mashiach (Messias)."
O Rabino Yossef Benzecry da Sinagoga Beit Chabad, do Recife, confirma a crença na vida após a morte:
O Judaísmo não crê que a vida acabe com a morte. Pelo contrário, a morte, dentro da concepção judaica, é uma continuação desta Vida, se bem que num plano diferente: o plano da alma. Conseqüentemente, a morte conduz, necessariamente, à vida da alma. Segundo a doutrina judaica, é muito difícil fazer-se uma idéia de como é a Vida no Além-túmulo, por ser algo que ultrapassa todas as concepções do cérebro humano. Vivendo esta Vida, presos no solo do mundo, não temos qualquer oportunidade de imaginar o que se passa na outra, tornando-se muito difícil conceber algo que nunca provamos. Exemplificando, seria a mesma coisa que tentar explicar a alguém o gosto de uma fruta desconhecida. Para tanto, ter-se-ia de usar artifícios de linguagem, como comparações com algo que se aproxime rio sabor da fruta, o que se tornaria complexo e difícil.
Passagens da Bíblia que as outras religiões deturpam para esconder a Reencarnação:
Salmo 19:8, em Hebraico transliterado: "Torát Iavéh temimáh mshibat nefésh. 'edut Iavéh neemanoáh machkimat péti".
Tradução: "O ensinamento de Deus é perfeito, faz o espírito voltar. O testemunho de Deus é verdadeiro, transforma o simples em sábio."
No entanto, a tradução feita pelas seguintes bíblias alteram o sentido original da reencarnação:
- Bíblia Protestante da SBB (Sociedade Bíblica do Brasil): "A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma."
- Bíblia Mensagem de Deus (Edições Loyola): "A lei do Senhor é sem defeito, ela conforta a alma."
- Bíblia de Jerusalém (Edições Paulinas): "A lei de Iahvéh é perfeita, faz a vida voltar." ________________
Salmo 23, em tradução do hebraico: "Adonai é meu pastor, nada me faltará. Em verdes pastagens me fará descansar. Para a tranqüilidade das águas me conduzirá. Fará meu espírito retornar, e me guiará por caminhos justos, por causa do seu nome. Ainda que eu caminhe pelo vale da morte, não temerei nenhum mal, pois tu estarás comigo. Teu bastão e teu cajado me confortarão. Diante de mim prepararás uma mesa, na presença dos meus provocadores. Tu ungirás minha cabeça com óleo; minha taça transbordará. Certamente, bondade e benevolência me seguirão, todos os dias da minha vida. E voltarei na casa de Adonai por longos anos."
Na tradução feita pela Bíblia católica do Centro Bíblico Católico (Editora Ave Maria) a idéia de retorno é suprimida:
"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estás comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo. Preparais para mim a mesa a vista dos meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, transborda a minha taça. A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias da minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias." ________________
Ezequiel 37:11-14: "E disse a mim: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos estão secos e está perdida a nossa esperança. Por isso, profetiza e dize-lhes: Assim diz Adonai, o Senhor Deus: Eis que eu abro vossas sepulturas e vos farei sair delas, ó povo meu e vos reconduzirei à terra de Israel. Saberão que eu sou Iahvéh quando eu abrir os vossos túmulos e vos elevar de vossas sepulturas, ó povo meu. E dei sobre vós o meu espírito e revivereis e reporei a vós sobre a vossa terra. E eles saberão que eu sou Iahvéh, disse isto e fiz o oráculo de Iahvéh."
OBS: Observe que Iahvéh (Deus) fecha o sentido de renascimento, mostrando que os ossos simbolizam o povo de Israel e que ele fará reencarnar a todos, retirando-os dos seus túmulos e fazendo-os voltar reencarnados à sua terra. Ele (Deus) não fala que os retiraria na ressureição do último dia, mas que os retiraria da sepultura, fazendo-os renascer e para voltar à terra de Israel, e não aos céus. Aqui não existe dúvida sobre a Reencarnação e esclarece sobre a inexistência de um último dia para a ressureição, pois Deus fala: "Reporei a vós sobre a vossa TERRA", portanto, voltar à terra não é ressuscitar e sim reencarnar. ________________
Jó 8:8-9: "Pergunta às gerações passadas ou primeiras e medita a experiências dos antepassados. Porque somos de ontem, não sabemos nada. Nossos dias são uma sombra sobre a terra."
Aqui está uma recomendação de que devemos buscar, no passado, em outras vidas, as causas do nosso sofrimento. Se não lembra de ter na presente vida corporal cometido faltas que justifiquem o seu sofrimento, pergunte às gerações passadas e lá estará com certeza a resposta ao seu questionamento, uma vez que a vida na matéria, impede-nos, como uma espessa sombra, a lembrança de vidas anteriores. Deus, em sua infinita misericórdia, apaga as nossas lembranças para afastar de nós o remorso pelo delito praticado no passado, para podermos evoluir e conviver em paz com nossos semelhantes. ________________
Eclesiastes 1:4: "Geração vai e geração vem e a terra sempre permanece".
Explica o Rabino Akiba este versículo no livro "BAHIR" da seguinte maneira:
Um rei tinha escravos e ele os vestiu com roupagens de seda e cetim, de acordo com sua capacidade. O relacionamento se rompeu e ele os expulsou, os repeliu e tirou deles suas roupagens. Eles, então, seguiram seus próprios caminhos. O rei tomou as roupagens, as lavou bem, até não haver nelas uma única mancha. Colocou-as com seus comerciantes, comprou outros escravos e os vestiu com as mesmas roupagens. Não sabia se os escravos eram bons ou não, mas eram (pelo menos) dignos das roupagens que ele já possuía, as quais já haviam sido usadas anteriormente. É o mesmo que Eclesiastes 12:6: "O pó retorna a terra como era, mas o espírito retorna a Deus, que o deu".
Este exemplo do Rabino Akiba explica tudo: as roupas de seda e cetim com que o rei vestiu os escravos são os corpos sadios que Deus dá a cada um de nós dos quais muitos abusam. Então Deus os toma e deixa que cada um siga o seu próprio destino, escolhido pelo seu livre-arbítrio. Deus então escolhe outros corpos e neles coloca estes mesmos espíritos, através da Reencarnação, segundo a necessidade de evolução de cada um. ________________
O livro da Sabedoria é atribuído a Salomão, embora saibamos que se trata de uma ficção literária (foi escrito 900 anos depois da morte dele). O desconhecido autor deve ter escrito para os judeus que falavam grego e viviam fora da Palestina, provavelmente no Egito. Foi escrito entre os séculos IV e I antes de Cristo e só é aceito pelos católicos, como já vimos em capítulo anterior, no entanto, apresenta conceitos referentes ao Carma e à Reencarnação.
No capítulo 8:19 vemos: "Eu era um jovem de boas qualidades, coubera-me, por sorte, uma boa alma; ou antes, sendo bom, entrara num corpo sem mancha".
Aqui está claro que o autor acreditava que a alma existe antes do corpo. Por ser boa, a alma entrou num corpo imaculado ou sem mancha como vemos no texto. E perguntamos: Se a alma nunca tivesse encarnado antes num corpo terreno, como e onde teria se tornado boa? O autor dá a entender que as atitudes de uma existência anterior acompanharam o espírito e se acumularam nas diversas existências pregressas. Estes conceitos estão de acordo com a crença e os princípios judaicos que. falando de família, dizem : "Eu vim para uma família grande" (ani bá lamishpahá gadol) e não "eu sou de uma família grande", como os ocidentais costumam dizer. A idéia é que eles escolheram a família ainda no mundo espiritual, como fala Deus em Jeremias 1:5: "Antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci; e antes que saísses do útero materno, eu te consagrei. Eu te constituí profeta para as nações pagãs."
Se alguém tiver desconfiança quanto às traduções do original hebraico, sugiro consultar nas melhores livrarias a Torah (Velho Testamento) que contém o original e ao lado a tradução correta pro português
Fonte: Analisando as traduções Bíblicas, de Severino da Silva.
http://www.saindodamatrix.com.br
_________________________________________________________________________________